Tiro atravessa mão e fica alojado na cabeça da vítima em ataque na Capital
Em setembro, Kátia Horácio foi vítima de homicídio na mesma rua. / Foto: Arlindo Florentino

Na noite de quinta-feira (12), por volta das 23 horas, uma mulher foi vítima de tentativa de homicídio na Rua Oclécio Barbosa Martins, Vila Progresso, região sul da Capital. Ela foi ferida por disparos de arma de fogo e um projétil ficou alojado na cabeça.

Segundo informações do boletim de ocorrência, registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, a equipe policial foi informada por funcionários da Santa Casa que havia uma vítima sendo atendida, ferida a tiro. A informação é de que o disparo de arma de fogo atravessou a mão da mulher, quando teria tentado se defender, e ficou alojado acima da orelha esquerda.

Ainda de acordo com a polícia, a vítima estava com capacidade psicomotora alterada, em razão do uso de drogas, e dava informações desconexas. Ela teria dito que o autor dos disparos era um rapaz conhecido como 'Da Rua'. Ele foi localizado pela polícia e levado até a delegacia, mas negou os fatos e ainda afirmou que o autor dos tiros era outro homem, conhecido como 'Jean Portuga'.

O outro suspeito também foi identificado pelos policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) e é procurado. Ele já foi acusado por um homicídio em outubro desde ano, no mesmo local. A vítima não teve sobrenome ou idade identificados e permanece no hospital. O caso foi registrado na delegacia como homicídio simples na forma tentada.

Casos semelhantes

Em setembro deste ano, duas mortes foram registradas na Rua Oclécio Barbosa Martins, na região da Vila Progresso. No dia 24 de setembro, Cleber dos Anjos de Oliveira, de 41 anos, foi encontrado morto na frente de um estabelecimento comercial. Ele era usuário de drogas e alcoólatra há mais de 30 anos.

Um dia depois, em 25 de setembro, Kátia Horácio de Castro, de 40 anos, foi vítima de esfaqueamento a uma quadra do local onde Cleber foi encontrado morto. Ela foi ferida no tórax e no pescoço, chegou a mentir a identidade, foi socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu. Algum tempo depois, Jean Maxwel da Silva, de 26 anos, o 'Jean Portuga' foi preso por ter cometido o crime. Ele alegou que o homicídio foi motivado por dívida de drogas.