Os três rapazes detidos na manhã de quinta-feira (21) por perturbação da tranquilidade, em bairro nobre da Capital, foram ouvidos e liberados da delegacia. Várias equipes policiais foram até a casa, localizada no cruzamento da Rua Tropeiro com a Rua Nagib Ourives, no Carandá Bosque, após denúncia feita por vizinhos.
Conforme o boletim de ocorrência, equipe da Polícia Militar foi acionada por volta das 7 horas para atender a ocorrência de perturbação da tranquilidade. No local, os militares conversaram com um vizinho da residência onde ocorria a festa, de 56 anos. Ele relatou que a festa teria começado depois da meia-noite e já às 5 horas outras pessoas teriam chegado, aumentando o volume do som e provocando ainda mais perturbação.
Foi solicitado apoio de outra equipe policial, por conta da quantidade de pessoas na casa, então viatura do Pelotão Parque dos Poderes foi ao local. Os militares teriam conversado com o filho do dono da casa, um rapaz de 23 anos. Conforme consta no registro, o jovem foi orientado que seria encaminhado para a delegacia, momento em que saíram da casa os outros dois rapazes, de 27 e 29 anos.
Segundo a polícia, o rapaz de 29 anos chegou a dizer para o militar “O senhor não é homem para me encarar no braço, tira essa farda e vem me encarar no braço”. Em seguida, os três envolvidos voltaram para dentro da residência e trancaram o portão, se negando a sair. Batalhão de Choque também foi acionado e os três rapazes teriam continuado a debochar dos policiais, de dentro da casa.
O rapaz de 29 anos então novamente provocou os policiais, dizendo que “não respeitava e que era faixa preta em jiu-jitsu”. Durante a ação, os policiais notaram que havia um Camaro estacionado de forma irregular, que foi apreendido e encaminhado ao pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Os três rapazes só saíram da casa quando os policiais conseguiram conversar ao telefone com o proprietário, pai do jovem de 23 anos.
No local foram apreendidos caixa de som e garrafas de bebidas alcoólicas. O rapaz de 27 anos precisou ser algemado, por tentar resistir à detenção. Os envolvidos foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, onde segundo os militares ainda teriam ofendido jornalistas que estavam no local e ainda continuaram desacatando os policiais.
O caso foi registrado como perturbação do sossego, desobediência, desacato e resistência. Os envolvidos foram ouvidos, autuados e liberados.
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