Um deles, pescador profissional de 81 anos, ainda tentou esconder um peixe na vegetação com a chegada da polícia.
Três idosos, de 81, 66 e 65, perfil mais vulnerável ao novo coronavírus, foram multados em R$ 4,7 mil, na tarde de terça-feira (24), pela PMA (Polícia Militar Ambiental) por pesca ilegal em Alcinópolis, a 402 km de Campo Grande. Em plena pandemia, o que chama mais a atenção é que os três, que vivem no interior de São Paulo, viajaram até Mato Grosso do Sul só pelo “vício” na pescaria.
Os companheiros de pesca foram flagrados às margens do rio Taquari e estavam hospedados em um rancho. O mais velho, de 81, é pescador profissional, pontua a PMA, e ainda tentou esconder um peixe da espécie pintado na vegetação, mas foi visto pelos policiais.
Além do usos de apetrechos ilegais, eles ainda infringiram decreto municipal que proíbe a pesca até o dia 5 de abril em qualquer rio que passe pelo perímetro de Alcinópilis, para conter aglomerações e risco de contágio do novo vírus.
Apesar do decreto, a PMA de Costa Rica relata ter recebido reclamações sobre a presença de muitos pescadores nos limites da cidade, especialmente pescadores de fora de Mato Grosso do Sul. O pescador profissional, pontua a polícia, não poderia pescar nessa categoria, porque não tem autorização do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
Os policiais relatam, em nota, terem encontrado uma tarrafa molhada escondida na mata e, na varanda do rancho, mais 35 anzóis de galhos (proibidos), e um peixe da espécie jaú em um freezer. Os outros dois idosos de 66 e 65 chegaram de barco no momento em que a polícia fiscalizava o local.
Dentro da embarcação havia vários peixes menores para servirem de isca, já nos anzóis, além de um peixe da espécie piraputanga e um piavuçu com tamanho inferior ao permitido por lei. Os peixes pesaram 25 quilos, e todo o material, incluindo dois barcos, foram apreendidos pela polícia.
Os três idosos infratores moram em Potirendaba (SP) e vão responder por crime ambientel.
de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. O pescado será doado para instituições filantrópicas, depois de periciado.
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