Os testes públicos de segurança nas urnas são feitos desde 2009 e, na última edição, tiveram duração estendida.
A comissão criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para avaliar a segurança dos testes nas urnas eletrônicas apresentou nesta segunda-feira, 30, seu relatório final. O documento descarta qualquer possibilidade de manipulação dos votos.
As conclusões foram entregues ao ministro Edson Fachin, presidente do TSE, em Brasília. De acordo com a comissão, a análise dos “processos, sistemas, subsistemas e componentes” das urnas transmite “segurança e confiabilidade” e demonstra “maturidade dos sistemas eleitorais”.
O grupo de trabalho é composto por pesquisadores e representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Polícia Federal (PF), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Sociedade Brasileira de Computação (SBC).
Os testes públicos de segurança nas urnas são feitos desde 2009 e, na última edição, tiveram duração estendida. Segundo o TSE, foi o maior procedimento já realizado, com número recorde de inscritos e mais tempo para verificação dos códigos-fonte. Peritos, hackers e pesquisadores tentam atacar o software das urnas em busca de falhas.
Após uma primeira rodada de avaliação, em novembro do ano passado, a Justiça Eleitoral ampliou as barreiras de proteção e submeteu os aparelhos a novos testes, que terminaram na semana passada. Com os resultados da etapa de confirmação em mãos, a comissão avaliadora sintetizou os resultados e entregou a Fachin. A conclusão é a de que há “espaço para melhorias” nos subsistemas isolados, mas não há margem para fraudes no conjunto do sistema eletrônico de votação.
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