Veja os 6 setores mais amados e odiados por funcionários
"As pessoas estão mais valorizando cada vez mais empresas preocupadas com a qualificação, pacote de benefícios, um plano de carreira e, acima de tudo, um ambiente de trabalho agradável”

Aspectos profissionais como aprendizado, progresso na carreira e liderança são determinantes para uma relação de amor e ódio entre funcionários e empresas. É o que revela levantamento realizado pela Love Mondays, comunidade on-line de carreiras que disponibiliza valores de salários e níveis de satisfação dos funcionários em cada empresa.

A consulta, realizada em dezembro do ano passado a partir de 5487 opiniões, vindas de 16 setores, procurou identificar o percentual de funcionários que recomendariam a empresa em que trabalham a um amigo, e quais aspectos esses profissionais mais gostaram e odiaram no seu trabalho em 2014.

Os seis setores que obtiveram os maiores percentuais de recomendação foram energia (79%), bens de consumo (78%), construção e engenharia (77%), farmacêutica e saúde (77%), agropecuária (75%) e TI/ Telecom (72%). Para os trabalhadores dessas áreas, os aspectos profissionais mais apreciados em 2014 foram aprendizado, progresso na carreira, benefícios, bom ambiente e segurança no trabalho.

“O salário só foi destacado pelos profissionais da área de energia. Isto demonstra que as pessoas estão mais valorizando cada vez mais empresas preocupadas com a qualificação, pacote de benefícios, um plano de carreira e, acima de tudo, um ambiente de trabalho agradável”, explica Luciana Caletti, CEO da Love Mondays.

Na outra ponta, os seis setores onde as empresas seriam menos recomendadas pelos seus funcionários como um bom local para se trabalhar foram mídia e comunicação (56%); viagens, turismo e lazer (63%); governo, ONGs e associações (65%); varejo (67%); serviços financeiros (68%) e serviços ao consumidor (68%). Neste caso, os aspectos profissionais que eles mais odiaram no ano passado foram salário, liderança e gerentes fracos, falta de meritocracia e plano de carreira ruim ou inexistente. Outros itensmencionados  foram dificuldade de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, empresa lenta e burocrática, processos, sistemas e ferramentas ruins, planejamento a curto prazo e instalações ruins.

“Aspectos ligados à gestão da empresa e à progressão na carreira têm uma influência direta na satisfação do funcionário. As empresas desses setores precisam ficar atentas a esses apontamentos e investir na criação de planos de carreira e na formação de líderes que fomentem a meritocracia e o desenvolvimento do funcionário”, conta Luciana.