Com tecidos, estampas e modelos diferentes, máscaras viraram fonte de renda.
Com a crise causada pelo coronavírus, muitos setores têm tido prejuízo, já que o consumidor tem optado por comprar apenas o essencial. Mas, se tem um produto que tem bombado em vendas no último mês é a máscara. Um método de prevenção contra o coronavírus, as chamadas máscaras reutilizáveis têm tido alta procura e viram fonte de renda em Campo Grande.
Os tecidos são variados, mas as máscaras de TNT, de algodão e tricoline são as mais comuns. Para quem quer imprimir personalidade mesmo com o rosto coberto, há opções estampadas e até personalizadas com o brasões dos times de futebol. As máscaras estampadas têm sido as preferidas das clientes de Elizangela Pereira de Brito da Silva, de 37 anos. À espera de convocação para um concurso, a professora passou a produzir máscaras para conseguir renda extra.
A divulgação foi no ‘boca a boca’, mas ela comenta que a procura tem sido alta. Sozinha, a professora chega a produzir 40 máscaras em um dia. Elizangela comenta que as melhores opções de máscaras são aquelas que protegem uma área maior do rosto e que ficam mais justas.
“Ela deve cobrir bem o nariz e a boca, eu faço [com o tecido] chegando bem perto do cantinho da orelha. É bem coberta e justinha para ficar bem protegida”, comenta.
Iolanda Prado, de 38 anos, trabalhava como MEI (Micro Empreendedor Individual), mas como as fábricas para as quais prestava serviço fecharam as portas, ela teve a ideia de produzir as máscaras contra o coronavírus. Iolanda produz máscaras feitas de tecido 100% algodão e diz que após doar algumas unidades para caminhoneiros, as vendas estouraram.
Iolanda fabrica as máscaras da maneira que acredita que são mais eficazes. “Estou fazendo máscaras 100 % algodão dupla face. Acredito que assim, faz uma melhor cobertura para o rosto”, afirma.
Como cuidar das máscaras?
Na hora da venda pouca gente pergunta, mas sempre que pode, Elizangela dá recomendações sobre os cuidados com as máscaras. Afinal, elas devem ser lavadas com cuidado para evitar a contaminação. O cuidado já começa antes mesmo da entrega do produto.
“Eu passo álcool nela e também utilizo ferro quente. Depois, embalo. Tenho evitado sair na rua até mesmo para comprar tecidos, não fico saindo. É pela minha segurança e também das pessoas, já que eu produzo as máscaras”, ressalta.
Sobre o método de lavagem, Elizangela recomenda utilizar álcool ou água sanitária em uma solução com água e deixar de molho. “Tem as máscaras coloridas, que podem manchar, então recomendo colocar em uma solução com álcool mesmo”, diz. Depois do molho, a recomendação que ela dá é de lavar normalmente com água e sabão e depois ainda passar com ferro.
“Outra coisa muito importante que eu sempre falo é que a máscara é de uso individual e que tem que trocar a cada duas horas. Não compartilhe com ninguém, cada um deve ter a sua”.
Máscaras para quê?
O Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras de tecido pela população em geral. O acessório é aliado no combate à propagação do coronavírus. Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples.
É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja dupla face. E mais uma informação importante: ela é individual. Não pode ser dividida com ninguém. As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.
Máscaras viram até brinde
As máscaras têm sido um produto muito procurado e, pensando nisso, um site de vendas de brindes para empresas começou a oferecer a opção de máscaras de tecidos personalizadas. Deste jeito, as empresas podem oferecer um diferencial para fidelizar o cliente e ainda ajudar no combate ao coronavírus.
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