Quem passava pela Avenida Gunter Hans, na saída para Sidrolândia na manhã desta quarta-feira (8), levou um susto. Um acidente de grandes proporções, com um carro capotado e outro pegando fogo, deixou o saldo de cinco vítimas e uma morte.
No local, estava um grande número de militares do Corpo de Bombeiros, socorristas do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência), o BPTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) e a CCR MS Via. Felizmente, dessa vez, a notícia não é ruim. Tudo não passou de uma simulação para treinar a integração das forças em caso de acidentes.
Na simulação, um Fusca pegou fogo, deixando um pessoa morta e uma Brasília capotou, deixando duas pessoas presas nas ferragens. Ao todo, cinco vítimas graves foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu. Segundo o aspirante Rodrigues, as “vítimas” foram os acadêmicos do curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Por ter sido realizado na frente do terminal de transbordo, muitos curiosos pararam para ver o que acontecia. O trânsito na Gunter Hans, no sentido Sidrolândia, ficou interditado e foi desviado pela Rua Buarque de Macedo.
De acordo com o tenente Vinícius Barbosa, do Corpo de Bombeiros, participaram do treinamento 23 militares, além dos socorristas do Samu e da equipe da CCR MSVia. “Cada um trabalha naquilo que é a sua competência. Desse modo, conseguimos identificar os erros e acertos. Trabalhamos juntos com o Samu, a CCR e dessa foram, as equipes passam a se conhecer e se integrar”, diz.
Voluntários fizeram o papel de vítimas (Cleber Gellio)Voluntários fizeram o papel de vítimas (Cleber Gellio)
Segundo o militar, todas as viaturas saíram do quartei do Bairro Guanandi, que fica próximo ao local, por isso, neste treinamento, não foi mensurado o tempo-resposta para atender à ocorrência.
Após a simulação, será feita uma reunião com as equipes que participaram para identificar o que pode ser melhorado no atendimento. A simulação, no meio da rua, não é um tipo de treinamento feito com frequência, mas segundo o militar, a partir de agora, deve ser realizada pelo menos duas vezes por ano, na Capital.
Para o gestor de integração com o cliente da CCR MSVia, Keller Rodrigues, o treinamento melhora a integração entre os serviços de atendimento em caso de acidentes. “Na rodovia, trabalhamos com o Samu e os bombeiros. Quanto mais integrado, mais bem sucedidos são os procedimentos”.
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