A Rússia alegou que o ataque com mais de 50 mísseis foi dirigido contra 18 alvos energéticos ucranianos em 10 regiões.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que haverá uma resposta “no campo de batalha” ao novo ataque massivo da Rússia contra a infraestrutura energética da Ucrânia, que deixou centenas de cidades sem eletricidade nesta segunda-feira. Zelensky afirmou que a maioria dos alvos selecionados pela Rússia hoje “foram salvos” quando 45 dos 55 mísseis de cruzeiro lançados pelos russos para o ataque maciço “foram derrubados”. “Haverá uma resposta no campo de batalha. E quero lembrá-los que o nível total de perdas de pessoal dos ocupantes russos é de quase 72 mil”, declarou Zelensky em seu habitual discurso noturno. “Que eles não se surpreendam com suas perdas quando virem como os ucranianos realizam ‘negociações’ no escuro”, advertiu. Já o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu que os ataques massivos desta segunda à infraestrutura energética da Ucrânia foram realizados em parte como resposta ao “ataque terrorista” supostamente cometido por Kiev contra a Frota do Mar Negro, e alertou que pode haver mais ações de retaliação.
A Rússia alegou que o ataque com mais de 50 mísseis foi dirigido contra 18 alvos energéticos ucranianos em 10 regiões. Centenas de cidades em sete regiões ucranianas ficaram sem energia e pelo menos 13 civis ficaram feridos nos ataques russos, segundo Kiev. “Para cada dez ataques, os terroristas têm que gastar pelo menos quatro vezes mais mísseis”, assegurou esta noite o presidente ucraniano, para quem o resultado da Rússia é “ainda pior em comparação com os drones, incluindo os fornecidos por seus cúmplices iranianos”. De acordo com Zelensky, quatro helicópteros russos também foram abatidos hoje. Desta forma, segundo o líder ucraniano, o mundo vê “que o antigo ‘segundo exército do mundo’ já não é nem o 22º em termos de eficácia”.
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